Aqui, as palavras e as imagens correm ao sabor das águas
LUZ DE ONTEMProcuro, não sei o que procuro. Procuro um céu passado, a véspera extinta. Meu rosto vai tão baixo, que antes nos céus ia posto!Procuro, não sei o que procuro. Procuro auroras idas, que jorravam, inflamadas fontes — hoje com águas presas derrotadas. Procuro, não sei o que procuro. Procuro a grande hora que em mim restou sem figura como em um cântaro morto um fim de abertura. Procuro, não sei o que procuro. Sob estrelas de [ ontem, sob as que passaram, procuro a luz apagada que ainda enalteço. • De La cumpăna apelor (No Divisor de Águas), 1933
Na Luz de um olhar, ergueu-se uma vida disposta a amar...porque era Luar!
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2 comentários:
LUZ DE ONTEM
Procuro, não sei o que procuro. Procuro
um céu passado, a véspera extinta. Meu rosto
vai tão baixo, que antes nos céus ia posto!
Procuro, não sei o que procuro. Procuro
auroras idas, que jorravam, inflamadas
fontes — hoje com águas presas derrotadas.
Procuro, não sei o que procuro. Procuro
a grande hora que em mim restou sem figura
como em um cântaro morto um fim de abertura.
Procuro, não sei o que procuro. Sob estrelas de
[ ontem,
sob as que passaram, procuro
a luz apagada que ainda enalteço.
• De La cumpăna apelor (No Divisor de Águas), 1933
Na Luz de um olhar, ergueu-se uma vida disposta a amar...porque era Luar!
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